terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Eu e os raios

Se existe que me faz parar no tempo e admirar, é uma tempestade. Ver a natureza agindo mostra como somos pequenos e insignificantes no universo, uma chuva interfere totalmente na nossa vida, pode parecer exagero mas uma rua alagada pode fazer você mudar seu trajeto, isso é uma interferência.

Desde pequeno eu me lembro de parar na varanda da casa da minha avó e ficar horas observando os raios junto com meu "avô". Eu ficava paralisado, ficavam em cima de um banco - alto quando se tem 7 anos de idade - e olhando para o horizonte vendo os raios e ouvindo os trovões. Apesar de ter varanda na casa da minha avó, eu nunca tive permissão de assistir os raios sentado na varanda.


Uma vez voltando de Werneck - Paraíba do Sul - estava no banco de trás do carro, deveria ter uns 9 anos, lembro que voltava depois de uma tempestade que caiu noite. Quando eu olhava para trás via os raios, foi a maior tempestade que já vi na vida, vários raios parecendo árvores, eu fiquei sem conversar nesse dia enquanto eles caíam.

Hoje, anos depois eu continuo a mesma coisa, mesmo morando em um lugar que falta luz quando chove, eu não desanimo, fico esperando os raios. Não sei a explicação para isso, geralmente as pessoas tem outra relação com esses fenômenos, conheço gente que chora, que sente medo e gente pobre que cobre os espelhos.

Por fim, raio deve ser um dos fenômenos naturais mais bonitos que existem, e tem uma vantagem para quem admira, diferente da aurora boreal que só pode ser visto em alguns países, um raio pode ser visto da sua casa.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Você estaria preparado?

Não é a primeira vez que escrevo como seria um apocalipse zumbi. Sempre fico me perguntando como eu faria, mas na maioria das vezes eu me imagino todo equipado e com bases seguras, e se fosse amanhã, como eu faria?





Todo mundo pensa em ter armas, se fosse nos Estados Unidos seria mais fácil, aqui no Brasil por outro lado você já começa mal. Aqui não tem muitas lojas de armas para você saquear, além disso eu moro longe dessas coisas, com certeza fariam isso MUITO antes de mim, e claro quando chegasse a minha vez não teria como chegar perto, essas lojas são em grandes centros - locais que você deve evitar.

Eu acredito que ficaria igual ao velho do TWD, uma fazenda que produz comida e não tem mais nada, além de uma arma velha e espaço vazio - claro sem a mulher gostosa do seriado. Munição é raro de encontrar, armas aqui seria algo mais disputado que água, acredito que em menos de um dia chegaríamos ao problema do seriado, os humanos matando humanos.

Quem não assiste o seriado sabe que o problema principal são os humanos, eles são os piores, matam a distância, fazem emboscadas...agora pense, isso já acontece por aqui sem zumbi, imagine com...

A forma mais segura de sobreviver seria reunir um grupo de grande de pessoas, tentar montar uma liderança e se equipar ao máximo, as leis não vão funcionar em uma situação dessas. Eu tentaria saquear um carro forte, prepara-lo para atropelar zumbis e partir para um local seguro.

O interessante que existem pessoas que estão mesmo se preparando para isso, nos Estados Unidos pessoas tem armas, kits, bunkers e alimentos separados para caso aconteça alguma coisa do tipo. Seria interessante se preparar para algo do tipo, não podemos descartar a possibilidade de algum vírus criar uma mutação interessante desse tipo, até lá só podemos ter uma certeza - o nerd punheteiro que se acha fodão na internet e nos games não será matador e fodão na vida real.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Lugares para não viajar

É comum ser bombardeado de sugestões para sua próxima viagem. Minha é diferente, quero mostrar par onde não viajar, seja por dificuldades locais, falta de atrativos ou simplesmente risco total como Chernobyl.

Quem me conhece sabe meu medo de radiação, aliás, meu único problema me viver em um mundo sem ninguém seria como sobreviver as falhas do reatores nucleares espalhados por aí, eu em Teresópolis - RJ, estou a uns 300km de Angra 2, seria uma área considerada de risco.

O maior acidente nuclear da história vai deixar uma marca pelo menos nos próximos 100 mil anos pra gente não esquecer do risco desse tipo de energia. O plutônio demora esse tempo para esfriar. E mesmo depois de 30 anos o local ainda sofre com radiação.

Com base nessas pequenas informações, alguém seria capaz de me responder qual a graça do turismo em Chernobyl? Entendo que a exposição não é letal em várias partes da cidade, atualmente apenas alguns metros do reator você corre o risco de morte mas sério é preciso tudo isso mesmo? Se for pra arriscar é melhor usar um celular no centro do Rio de Janeiro em dia de arrastão. Pelo menos estou mais perto de casa.

Radiação é a morte invisível, mesmo que não te mate pode causar diversos problemas. Depois de 30 anos a natureza ainda enfrenta problemas para sobreviver em meio a toda radiação. Imagina você por lá como seria?

Eu jamais iria para um lugar desses, é o típico turismo sem noção, quase similar a escalar o Everest. Fica restrito a pessoa que não temem nem um pouco suas vidas e vivem o risco. Se algum dia fizer um tour pela Europa, uma coisa é certa, passarei bem longe de lá.



domingo, 1 de janeiro de 2017

Gente burra me irrita

Não sei se esse fenômeno acontece só comigo mas eu tenho andado revoltado com gente burra. Como é de costume, essas festas de final de ano me deixam totalmente irritado e sem paciência, e consequentemente o calor dessa época direciona gente burra para tudo que é lugar.

Típico dia de verão de gente isenta


Eu moro em um pseudo condomínio que tem uma piscina coletiva, não preciso dizer que nessa época o negócio bomba! Eu sou totalmente contra farofa, gritaria, aglomeração, falatório...qualquer coisa com mais de 4 pessoas já me deixa incomodado. Nesse cenário de calor e piscina já é possível imaginar o que veio, certo? Pois bem, eu chato que sou, gosto de PAZ e ficar sozinho nesses locais ou com o mínimo de gente possível, fui sócio de um clube que nunca dividi sauna com ninguém - quer coisa melhor que isso?

Hoje quando estava prestes a entrar na piscina me deparei com um grupo de pessoas se dirigindo para a mesma, notei um cooler de cerveja, toalha, copos na mão...praticamente um grupo que se perdeu do piscinão de Ramos e parou aqui. Deve ter sido engraçado ver a minha cara de felicidade nessa hora. O grupo era bem divido, apensar de "pequeno" era provido de pessoas do mais alto garbo, era difícil saber quem era engenheiro, médico, físico, devido a vasta cultura e vasto vocabulário do povão. Não é preciso ser gênio para descobrir que se eu fosse homem bomba teria achado meu alvo e feito uma contribuição para a humanidade.



O problema não é ver gente feliz se divertindo, o problema é ver gente favelada que deveria estar triste pela vida que leva rindo! Entenda a diferença quando digo "favelada", o cara pode não ter dinheiro, morar em um lugar ruim, não tem o que comer direito e ter bom gosto musical, saber conversar sobre assuntos interessantes, ou a pessoa pode ser rica, ter "carrão" rebaixado, morar em bairro nobre, e só abrir a boca pra falar merda, isso é ser favelado - fácil a diferença não é? Tem gente que deveria pensar em planos para mudar de vida, construir um futuro melhor para a família e tentar aprender com os erros para não comete-los novamente.

Voltando ao episódio da piscina, o que me deixa mais puto não é ter gente usufruindo de uma piscina para relaxar do calor, é a forma que fazem, entrando no espaço dos outros sem o mínimo de educação, interromper a curtição dos outros e fazer de piscina palco de Sônia Abraão, isso me mata! O pior que não foi a primeira vez, isso se perpetua e nunca vi mudança positiva, esse é o problema, eu fico muito puto e de "cara amarrada" com toda certeza e não é por menos, aprendi que o direito de um começa onde termina o direito do outro, é simples, não quero exclusividade, quero conversar sem precisar de megafone, e ouvir assuntos que não sejam bebida - jogo - doença (como esse pessoal gosta). Por fim, esse verão promete, se tivesse churrasqueira na piscina ia virar escritório do povão.

Início - Final de Ano

Ontem eu não consegui escrever meu post de final de ano tradicional, fiquei sem internet por 3 dias e tal fato atrapalhou meus planos de postar sobre o ano novo.

Eu detesto essas datas de final de ano, por mim ficaria dormindo até chegar o próximo ano. Tudo não passa de uma palhaçada sem sentido algum, comemorar o final de um calendário? Fala sério, deveriam comemorar a virada do mês então.

O mais engraçado e o que mais me irrita são as pessoas que saem de casa para comemorar NADA, milhões de pessoas nas ruas, nas praias, praças...até parece que tá todo mundo feliz desse jeito e sem conta pra pagar!

Creio que muita gente me critique alegando que todo mundo tem o direito de ser feliz e rir do que quiser, lógico que tem, não estou reclamando disso, só acho engraçado a pessoa está passando aperto, provavelmente com pouco dinheiro, sem muitas perspectivas de crescimento no ano seguinte e ficar feliz com isso, realmente não faz sentido.

O pior dos piores dessas datas são os fogos. Como pode alguém achar graça em barulho? Reconheço que é algo relativamente legal, mas isso deveria controlado pelo exército ou algum órgão fiscalizador. Não deveria ser do acesso de qualquer pessoa a compra de fogos, animais são prejudicados com isso, fogem, se machucam mas quem liga? O importante é beber até morrer, comemorar NADA, entrar o ano sem dinheiro (salvo algumas pessoas, mas não se trata da maioria do povo brasileiro), e voltar pra casa com ruas e estradas lotadas de gente atoa.