Minha relação com o carnaval é só uma; distância. Odeio carnaval e todas as suas "atrações". Sábado tive a experiência de ir em um "baile" de carnaval em um clube da cidade, aliás o clube mais badalado, claro que eu morri por dentro e queria virar homem bomba naquele momento mas para agradar, resolvi ceder e ir.
Quando me avisaram do "baile"
A entrada:
Toda entrada de um local típico de favelado, é comum encontrar gente bêbada. Gente essa que gera a imagem mais comum da época - o vômito - vi uma ganhadora do prêmio Nobel que bebeu demais do lado de fora para economizar na bebida dentro do evento que deve ser mais cara.
Vale lembrar que sempre na entrada dos eventos há o cidadão que se acha o rei do pancadão. O efebo que coloca as piores músicas do momento no seu som trocado por um passarinho, 10 reais de crédito da Claro e um jogo de rodas aro 30' para colocar no Santana atrasado.
Depois de passar pela roleta estava na hora de entrar no local do baile, mas até lá tem alguns metros de caminhada;
O caminho até o baile:
Da portaria até o local do evento mais esperado que o Oscar, foi possível detectar o grupo mais comum do carnaval - os favelados - eles estão em todos os lugares, em todos grupos, carros e vestimentas. Esses devem ser evitados, passar no meio do grupo ainda é perigoso pois ninguém sobreviveu para contar como é. Essa corja estava gritando mais do que meus vizinhos frequentadores do piscinão de Ramos.
O purgatório:
Chegando no tão esperado local percebi que estaria mais fudido do que eu imaginava. Ao fundo o som agradável do pagode, em volta 300 pessoas bebendo e mexendo no celular, o chão todo grudento de cerveja, mijo, sangue com HIV e alguns bêbados procurando algo que deixaram cair. O salão principal era tão quente que satanás ligaria o ar condicionado para refrescar, a música era tão ruim que se tocasse Belo meus ouvidos iriam agradecer, o local era tão pequeno que era mais fácil colocar 20 pessoas dentro de um fusca do que 10 pessoas naquele lugar.
Nesse cenário bonito que descrevo acima estava eu com vontade de morrer, por pouco não encontrei o jogador Adriano mas acredito que os eventos que ele é frequentador tem um nível um pouco melhor. Eu me senti totalmente perdido nesse lugar, não sei como alguém consegue gostar desse tipo de porcaria.
Convidados que recusaram participar do baile
As vezes acho que o mundo precisa de um novo vírus ou uma praga igual a peste negra para dar uma selecionada na população, tem gente demais, burrice demais, ignorância ao extremo e gente que não acrescenta porra nenhuma ao mundo - tornando ele um lugar pior. Esse baile lixo de carnaval é o melhor exemplo de como tem gente inútil no mundo. A única saída para o Brasil é o aeroporto internacional.